UOL – Os atentados ocorridos nesta segunda-feira (15), durante a maratona de Boston (EUA), acontecem em um momento no qual os norte-americanos estão imersos em um apaixonado debate sobre o controle das armas de fogo, após o massacre ocorrido em meados de dezembro, em uma escola em Newtown, em Connecticut, que deixou 26 pessoas mortas.
Três explosões registradas em Boston causaram a morte de três pessoas, entre elas uma criança de oito anos, e deixaram pelo menos 140 pessoas feridas, segundo informou a rede de TV americana CNN.
No passado, as tentativas do governo de pôr limites à circulação das armas de fogo entre a população, sobretudo das mais mortíferas, contrariou os grupos nacionalistas mais extremistas que defendem, inclusive violentamente, o direito de ter armas no país.
Segundo lembrou nesta segunda-feira o jornal “The Washington Post”, a perspectiva de uma legislação federal sobre as armas de fogo exacerbou a atividade dos grupos “patrióticos” mais violentos, de acordo com um recente relatório do Southern Poverty Law Center, especializado no acompanhamento desses grupos.
De acordo com essa organização, os grupos patrióticos alcançaram níveis recorde em 2012 e experimentaram um crescimento de 813% nos últimos quatro anos.
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