Representante do Ministério Público Estadual (MPE) da comarca com sede em Ipanguaçu - e que abrange também a cidade de Itajá - Kaline Cristina Dantas Almeida entendeu como extremamente válida a realização da audiência pública ocorrida dia 18 deste mês na sede do Poder Legislativo municipal, convocada pela prefeitura. O debate teve um único foco: a crescente insegurança em todo o município.
Com a participação de representantes das polícias Civil e Militar, seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no RN (OAB), Conselho Municipal e Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente, dentre outras entidades e instituições, a discussão procurou criar alternativas para debelar a onda de criminalidade em Ipanguaçu. E, na avaliação geral da promotora de Justiça, que se fez presente ao evento, o saldo foi positivo.
Kaline Cristina registrou que algumas ações já são visíveis em consequência daquele instante. Afirma que a atuação do policiamento já se faz mais presente, tanto no trabalho de repressão e prevenção como no controle e organização do trânsito da cidade. O ponto de vista dela é compartilhado pelo prefeito Leonardo Silva Oliveira (PT). "Sem dúvida a situação de segurança já apresenta alguma melhoria", opinou o gestor municipal.
Da mesma forma a promotora analisou satisfatoriamente outra audiência pública, realizada segunda-feira última, dia 25. Desta feita objetivou ouvir a população local no tocante à escolha dos nomes que substituirão os que batizam logradouros públicos com o nome de pessoas vivas. "A situação que existia representava uma irregularidade, pois nominar espaços públicos com o nome de pessoas vivas é inconstitucional", explicou.
Procedimento
O fato havia sido objeto de uma recomendação por ela expedida, endereçada ao poder público municipal. A orientação foi prontamente acatada pela administração que, além disso, optou por submeter a escolha dos novos nomes que substituirão os que estão sendo revogados, à consulta pública, o que se observou durante a realização da citada audiência pública. Agora, o Executivo remeterá projetos de lei à Câmara para instituir a nova nomenclatura de tais instalações públicas.
Fonte: O mossoroense
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