Prefeito disponibilizará local equipado para que policiais façam atendimento das ocorrências. Local onde funciona hoje a delegacia está interditado.
Os municípios potiguares registram nos últimos anos o numero crescente nos índices de homicídios, acidentes, trafico de drogas e assaltos que vem levando pânico à população do estado.
Em Ipanguaçu, município na região do Vale do Açu a 217 km da capital, a situação não é diferente, diariamente são registrados assaltos e arrombamentos durante o dia, situação que aflige os moradores.
E em busca de resolver a situação ou trazer ações que minimizem a realidade vivenciada pelos mais de 14mil habitante, a Prefeitura de Ipanguaçu promoveu nesta segunda-feira (18) na Câmara de Vereadores a I Audiência Pública com o tema “A segurança que temos, e a que queremos”, o encontro contou com a presença do Delegado de Policia Civil, Delmontiê Falcão; o Major 10º Batalhão de Polícia Militar, Francisco Assis; Tenente do Núcleo de Operação Rodoviário Estadual - NORE de Assú, Ferreira; do Presidente da Secional da OAB/Assú, Ivanaldo Salustino; da Promotora de Justiça da comarca no município, Kaline Almeida; vereadores, sindicatos e órgãos.
O prefeito Leonardo Oliveira responsável pela audiência relatou os investimentos sociais que buscam a proteção e prevenção as famílias e das deficiências que culmina no abandono da segurança pública, “a cada ano vem crescendo assustadoramente o consumo de drogas que tem ocasionado a insegurança e violência em nosso município, um aumento no numero de assaltos no comércio e na vida da sociedade em geral” disse o prefeito.
A população que lotou a câmara pode fazer questionamento e destacam a situação de insegurança, como disse o comerciante, Valdomiro Júnior, “quando chega alguém estranho no comercio agente já fica com medo, eu tenho muito receio quando o meu filho fica atendendo, eu não sei qual reação ele poderá tomar caso algo aconteça, mas fico a pensar se será necessário acontecer alguma tragédia com alguém de grande poder, para que se tenha uma solução” desabafou o comerciante.
Segundo o Mapa da Violência 2013, do Instituto Sangari/Ministério da Justiça que faz um relatório dos últimos 30 anos de mortalidade por armas de fogo no Brasil.
As cidades do Estado Rio Grande do Norte registram elevados níveis de mortalidade causada por armas de fogo, na qual o município está incluído. De 2008 a 2010 a media número de homicídios e de óbitos é de 7,4. Isso significa que a cada ano duas ou mais pessoas morreram por arma de fogo, isso sem levar em consideração os dados em assalto à mão armada sem homicídios, que não são registradas no diagnostico.
A promotora de Justiça, Kaline Almeida, revela preocupação, “tramita na justiça um processo onde é recomendado pelo ministério público deste 2008 o patrulhamento da policia, no inicio deste mês de Abril irei sentar com a juíza para que possa ser dado uma atenção a este processo. Eu acredito que se cada órgão dar sua parcela de contribuição se terá resultados concretos” destaca.
Leonardo disse ainda que a Prefeitura esta aberta a firmar parceria que venha trazer bons resultados, “nenhum governo faz segurança pública sozinho, embora seja uma responsabilidade do estado, a qual tem se omitido, o município nunca negou a sua parcela de contribuição, uma prova disso são as ações e investimento feito pelo próprio município” frisou.
Medidas
Após as discussões apresentando as deficiências, ficaram acordadas medidas emergenciais tomada pelas autoridades presentes como a criação de uma comissão que se reunirá com o Secretário de Segurança Pública do estado,Aldair da Rocha, que não esteve presente, a presença do delegado da policial civil no município uma vez por semana, a mudança e reforço de efetivo policial, operações das policiais militar e de transito a fim de coibir infratores, e um novo local policia cedido pela Prefeitura no prazo máximo de 15 dias onde funcionara o atendimento das ocorrências.
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