O governo está convencido de que a representação sindical da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) é a que expressa “o verdadeiro sentimento dos docentes universitários”, segundo o Ministério da Educação (MEC) em nota enviada ontem (5).
“Estamos certos de que a maioria dos professores aceitou a proposta apresentada pelo governo”, disse o professor Amaro Lins, secretário de Educação Superior do Ministério da Educação. E acrescentou: “Na base do Proifes, que consultou os docentes por plebiscito, mais de 75% da categoria manifestaram-se pela aceitação da proposta, enquanto nas assembleias tradicionais apenas minorias foram consultadas”. Para o secretário, os professores devem gradativamente voltar ao trabalho.
Os aumentos propostos pelo governo ao professores de instituições federais de ensino superior em greve variam de 25% a 40%. Além disso, as carreiras foram reduzidas de 17 para 13 níveis, permitindo uma progressão mais rápida dos docentes.
Hoje (6) o Ministério do Planejamento inicia as negociações com os técnicos administrativos dos institutos e das universidades federais. Até o final do mês, a pasta deve enviar ao Congresso Nacional a proposta de Orçamento para 2013.
O Proifes representa sete universidades federais e um instituto técnico, que englobam cerca de 20 mil docentes. Em plebiscito eletrônico, realizado com 5.222 profissionais, 74,3% se mostraram favoráveis ao fim da greve. A entidade vai promover, a partir de hoje(6), assembleias nas bases para decidir se os professores vão retornar às salas de aula.
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