Uma área rural situada nas proximidades da localidade de Nova Descoberta, município de Ipanguaçu, pode fazer parte do rol de imóveis rurais do Estado habilitados a participar do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), gerido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
A propriedade, orçada em R$ 480 mil, foi vistoriada por uma equipe técnica do PNCF, constituída por representantes da Delegacia Federal do MDA e da Secretaria de Estado da Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara), esta semana.
Segundo a informação, prestada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Ipanguaçu, João Batista Moura de Oliveira, "João das Peças", as perspectivas quanto ao aproveitamento do terreno são as melhores possíveis. O representante sindical rural disse que o imóvel deverá abrigar um total de 16 famílias de trabalhadores rurais sem-terra do município. "Torço para que dê certo [a compra da propriedade] para que estas famílias de agricultores familiares se instalem e possam começar a plantar e produzir", registrou o líder sindical.
Mesmo sem exibir dados, "João das Peças" informou que Ipanguaçu é o segundo município do Rio Grande do Norte que mais negocia imóveis rurais por intermédio do PNCF. Só é superado pela cidade de Caraúbas, no Oeste potiguar. "É importante ressaltar: o programa é voltado para as famílias rurais que querem trabalhar na Agricultura Familiar", observou. Ele contou que a equipe técnica vistoriou o imóvel desejado na última quarta-feira, dia 18, em companhia de técnicos da cooperativa Conceito, que presta assessoramento na instância do PNCF em Ipanguaçu.
EXPECTATIVA
O dirigente sindical disse que, agora, é esperar pela tramitação do processo até que haja a concretização do negócio e a área seja considerada disponível para o alojamento das 16 famílias rurais já identificadas e cadastradas pela Seara e o MDA. "João das Peças" acredita que o processo poderá transcorrer rapidamente. "Creio que até o fim do mês a compra da terra esteja definida", arriscou. Ele relatou que, pós instalarem-se na propriedade, as famílias terão uma carência de três anos para começar a liquidar o financiamento do PNCF. O prazo total do crédito institucional é de 17 anos.
O mossoroense
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