Apresentar soluções e tecnologias aplicáveis na produção de leite, fortalecendo-a, além de tirar dúvidas sobre impactos socioeconômicos e ambientais da prática, promovendo ampla troca de informações. Com este objetivo a Prefeitura de Ipanguaçu promoveu durante toda a manhã desta quarta-feira (25) o primeiro dia de campo do projeto Balde Cheio no município. O projeto conta coma parceria do Banco do Nordeste, Sebrae, Embrapa e Senar.
Ao encontro, realizado em uma propriedade onde o Balde Cheio já foi implantado, na comunidade de Base Física, compareceram 56 pessoas. Atualmente o projeto está capacitando oito agropecuaristas em Ipanguaçu.
Segundo o prefeito Leonardo Oliveira, o “Balde Cheio” tem potencial para contribuir com o desenvolvimento da pecuária leiteira em propriedades de agricultores ipanguaçuenses. “Acreditamos que iniciativas como essa contribuem não só para a melhora da produção leiteira, gerando mais renda e empregos no meio rural, mas também proporcionam mais qualidade de vida às famílias rurais de nosso município. Muitas vezes o produtor rural precisa apenas de uma forcinha para que sua atividade prospere”, afirma o prefeito.
De acordo com o técnico Tony Teófilo, responsável pela prefeitura de Ipanguaçu por acompanhar o projeto, o “Balde Cheio” tem recuperado a autoestima dos produtores rurais locais. “São projetos como este, que incentivam o crescimento do homem do campo no meio rural, que possibilitam o aumento real de renda e produtividade”, opina.
O produtor Antônio Humberto Alcântara é um dos participantes do projeto que está sendo desenvolvido. Ele conta que as orientações repassadas a ele já estão sendo colocadas em pratica na sua propriedade. “O negócio esta no caminho certo. Com as orientações, já tive uma diminuição de 90% na mão de obra. Com os piquetes que foram implantados, não fico muito preocupado com a comida dos animais. Acredito que será possível tirar leite com melhores lucros”, comemora.
O encontro contou com a participação de alunos do curso de Agroecologia do campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e de outros produtores que pensam em crescer com a produção leiteira.
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