Rio Grande do Norte sem sangue. A redução de 30% no estoque sanguíneo coletado pelo Hemocentro Dalton Cunha do Rio Grande do Norte – Hemonorte – já preocupa a casa que atende as necessidades hospitalares de todo o estado. O período de férias começa a ser crítico quando menos pessoas doam o sangue que ajuda na reposição sanguínea de vítimas de acidentes e cirurgias eletivas, dividindo com os que dependem das doações para sobreviver, como os hemofílicos e leucêmicos.
O ano de 2012 abriu com os estoques bem abaixo do esperado. Ontem, as geladeiras apresentavam apenas 434 bolsas de sangue armazenadas para uso, quando a meta considerada normal para atender a todas as necessidades é de 600 a 700 bolsas. De acordo com Rosemary Teixeira, chefe do departamento de Apoio Técnico do Hemonorte, a época de veraneio sempre é crítica porque as pessoas deixam a cidade rumo ao litoral e o número de doações cai. Por sua vez, o número de acidentes aumenta com o crescimento dos turistas na região.
“Os hospitais passam a solicitar mais sangue e não temos como suprir a demanda que começa a se tornar elevada. Consideramos abaixo de 300 bolsas um estoque num volume crítico”, afirma Rosemary. Segundo a chefe do departamento de apoio técnico do Hemonorte, os tipos sanguíneos que apresentam, atualmente, um estoque mais crítico são o AB- e o B+, com apenas duas bolsas, juntamente com o O+, sangue mais comum, sendo o mais solicitado, com apenas 90 bolsas.
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