De acordo com a sua direção, nunca houve uma grande reforma no CAIC do Assú. A instituição de ensino, que até maio deste ano abrigava mais de 700 alunos, está parcialmente abandonada há quatro meses, desde sua interdição pelo Corpo de Bombeiros. No local ainda funciona a Secretaria Geral da escola. Alguns poucos vigias ainda trabalham por lá, mas em número insuficiente para vigiar a área. Como resultado, têm sido constantes os atos de depredação e os furtos de grades de ferro, portas, portões, aparelhos eletrônicos e até mesmo de fios do sistema elétrico.
Segundo o professor Francisco Marcone, que leciona história na Escola Estadual Renato Caldas, atualmente funcionando em outro prédio cedido pelo Governo do RN, distante do bairro onde está instalado o CAIC, as ameaças são constantes e fazem com que os funcionários convivam constantemente com o medo.
“A escola está funcionando em outro espaço de forma improvisada, mas o nosso desejo incessante é o retorno à sua real casa. Nosso medo, do modo como as coisas vem sendo conduzidas, com a inércia do governo, é que aconteça algo semelhante ao que aconteceu com o CAIC de Caraúbas, que está totalmente destruído. O PAR (Plano de Ações Articuladas), colocado como solução para a reforma do CAIC, deve demorar muito, pois passa por um processo burocrático de diagnóstico minucioso da realidade educacional feito pelos estados , o qual não se tem notícia de seu início no RN. Enquanto isso, nós do Poeta Renato Caldas, continuamos nossa luta em prol do CAIC de Assú.”, afirma o professor.
As fotos, registradas pelo professor Marcone, não deixam dúvidas de que seu temor é totalmente justificado.
Buraco na parede é tampado com porta quebrada e... |
...escorada por um portão. |
Grade arrancada, parede destruída |
Fonte: Rodrigo Medeiros
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