A realização da Copa do Mundo de 2014 permitirá que sete setores da economia expandam seus negócios no Rio Grande do Norte, gerando, somente em Natal, 356 oportunidades nos seguintes segmentos: Comércio Varejista e Serviços; Turismo; Produção Associada ao Turismo; Construção Civil; Agronegócios; Têxtil e Vestuário e Tecnologia da Informação.
Os números foram apresentados ontem, 25, na capital potiguar, e fazem parte de um estudo encomendado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) à Fundação Getúlio Vargas (FGV), com o objetivo de identificar as possíveis oportunidades de negócios gerados com a Copa do Mundo. "Uma das principais intenções do Programa Sebrae 2014 é fazer com que essas empresas se tornem mais competitivas, antes, durante e depois do Mundial. É preciso que elas possam sobreviver no mercado. Nós temos que ganhar a Copa dentro e fora do campo", explicou o diretor-presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barreto.
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A construção civil também está entre os segmentos apontados com um bom potencial para a criação de negócios, com 49 possibilidades nas áreas administrativas, canteiros de obra, e atividades que vão desde o fornecimento de mão de obra e insumos, até o serviço de fiscalização e gerenciamento. "Com o objetivo de fortalecer esse setor, serão assinados convênios, inclusive com a empresa responsável pela construção da Arena das Dunas, e a EIT", disse Luiz Barreto, diretor-presidente do Sebrae, acrescentando ainda: "Não será somente Natal que será beneficiada com a Copa, outros territórios também serão trabalhados, é preciso haver uma simbiose com outras cidades, outros pólos que podem ser potencializados, já que hoje, existem no Estado mais de 60 mil micro e pequenas empresas, além de 19 mil empreendedores individuais", finaliza.
Ex-técnico da seleção brasileira afirma que Mundial no Brasil será o melhor até hoje
O ex-técnico da seleção brasileira de futebol Carlos Alberto Parreira, um dos convidados no lançamento do programa Sebrae 2014 em Natal, afirmou que o Brasil "entregará a melhor Copa jamais feita", apesar "das obras estarem saindo da inércia só agora". Durante a palestra, Parreita destacou que o país só absorverá a Copa, um ano antes de sua realização, em 2013. "Essa mobilização começa a partir da Copa das Confederações, é assim em todas as copas", disse.
O ex-técnico relatou ainda as experiências vividas por ele na Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, onde comandou a seleção africana e apresentou características básicas para a realização adequada da Copa, pontos que precisam, na visão dele, receber uma maior atenção por parte dos setores responsáveis pela organização do evento futebolístico. "O turismo, por exemplo, precisa ser destacado. É importante que o turista tenha conforto, que encontro estradas bem cuidadas, hotéis de qualidade. E é importante também que haja uma grande capacitação de voluntários, que devem falar, pelo menos, um ou mais idiomas, além do português", concluiu.
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