Relatório divulgado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) dá conta que, das 12 arenas que vêm sendo construídas ou reformadas para a Copa de 2014, ao menos dois terços já tiveram problemas com o órgão ou mereceram comentários negativos. Os problemas identificados pelo TCU incluem sobrepreço, falhas na elaboração dos projetos, suspeita de irregularidades nos contratos e salto no custo das obras. Uma das Parceria Público Privadas que virou alvo do tribunal foi a da Arena das Dunas. O órgão encontrou indícios de irregularidades no contrato e acredita que o estádio não será economicamente viável.
O Tribunal de Contas da União (TCU) promete não deixar passar superfaturamento em obras da Copa do Mundo, mesmo que o problema decorra de orçamento original incompatível com o empreendimento em execução. A afirmação foi feita pelo ministro Aroldo Cedraz, do TCU, ontem, em reunião com dirigentes e líderes partidários da Comissão Mista de Orçamento (CMO). De acordo com o ministro, a solução para evitar problemas é a aprovação de obras com projetos básicos e executivos "competentes". "Por mais que quisermos flexibilizar, não vai dar para ficar sem um acompanhamento técnico vigilante e sem o exame da lisura dos procedimentos", reforçou, na mesma linha de ministros que já falaram do assunto. Cedraz, que também é relator das contas do governo de 2010, esteve com os parlamentares para apresentar as linhas de seu relatório.
Além do estádio potiguar, a Arena da Amazônia foi alvo de ressalvas do tribunal, que encontrou indícios de restrição do caráter competitivo durante a concorrência. O Maracanã, cotado para a sediar a final da Copa, também teve empréstimo do BNDES suspenso depois que o TCU classificou o projeto de "peça de ficção".
O Tribunal de Contas da União (TCU) promete não deixar passar superfaturamento em obras da Copa do Mundo, mesmo que o problema decorra de orçamento original incompatível com o empreendimento em execução. A afirmação foi feita pelo ministro Aroldo Cedraz, do TCU, ontem, em reunião com dirigentes e líderes partidários da Comissão Mista de Orçamento (CMO). De acordo com o ministro, a solução para evitar problemas é a aprovação de obras com projetos básicos e executivos "competentes". "Por mais que quisermos flexibilizar, não vai dar para ficar sem um acompanhamento técnico vigilante e sem o exame da lisura dos procedimentos", reforçou, na mesma linha de ministros que já falaram do assunto. Cedraz, que também é relator das contas do governo de 2010, esteve com os parlamentares para apresentar as linhas de seu relatório.
Além do estádio potiguar, a Arena da Amazônia foi alvo de ressalvas do tribunal, que encontrou indícios de restrição do caráter competitivo durante a concorrência. O Maracanã, cotado para a sediar a final da Copa, também teve empréstimo do BNDES suspenso depois que o TCU classificou o projeto de "peça de ficção".
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