Hoje (26) o município de Itajá completa 18º de emancipação política.
Um pequeno núcleo de moradias surgiu ao redor de uma fazenda de gado, nos idos de 1800. O principal pioneiro e fundador da localidade foi o alferes Guilherme Lopes Viégas, proprietário de muitas terras herdadas de seu pai, o Tenente Antônio Lopes Viégas, conhecido como fundador de Angicos. No ano de 1803, Guilherme Lopes já estava plenamente instalado numa área por ele chamada de Pernambuquinho, em referência a Pernambuco, seu Estado de origem. Foi exatamente em torno dessa propriedade, num local que vários caminhos se encontravam, que nasceu o povoamento do Saco.
O alferes Guilherme Lopes Viégas teve dois casamentos e dezenove filhos, contribuindo, decisivamente, com seu trabalho e seus descendentes, para o crescimento do povoado. O seu solene nome, Lopes de Viégas, passou a ser distorcido por muitos, que chamavam de “Lotes de Éguas”. Por isso, os seus descendentes tiraram a palavra Viégas, que representava a fidalguia espanhola, e assim a principal família da história da localidade passou a se chamar apenas Lopes.
O alferes Guilherme Lopes Viégas teve dois casamentos e dezenove filhos, contribuindo, decisivamente, com seu trabalho e seus descendentes, para o crescimento do povoado. O seu solene nome, Lopes de Viégas, passou a ser distorcido por muitos, que chamavam de “Lotes de Éguas”. Por isso, os seus descendentes tiraram a palavra Viégas, que representava a fidalguia espanhola, e assim a principal família da história da localidade passou a se chamar apenas Lopes.
O educador pioneiro do povoado foi o padre Luiz Guimarães, que depois de ser suspenso das Ordens, decidiu morar na localidade e trabalhar na educação das pessoas. Esse trabalho foi seguido, em 1940, por outros bravos educadores, se destacando os professores Estevam Egídio Pessoa, Cecília da Silva e Maria Antonieta da Silva. Mais tarde, em 1955, começava a atuação da educadora Libânia Lopes Pessoa, que ficou conhecida pelo seu trabalho junto à juventude local.
A partir de 1970 o povoado de Itajá começou a se desenvolver mais rapidamente, primeiro com a chegada da energia elétrica e das telecomunicações e depois, com a instalação de sua primeira cerâmica, por iniciativa de João Eudes Ferreira, abrindo caminho para a implantação de um pólo cerâmico.
Devido à prosperidade econômica de Itajá, vinda do pólo cerâmico, da agricultura, da extração da cera de carnaúba e da semente de oiticica e de uma crescente produção de leite, os filhos da terra iniciaram a luta pela sua autonomia política.
No dia 26 de Junho de 1992, através da Lei no 6.299, Itajá foi desmembrado de Ipanguaçu e elevado à condição de município do Rio Grande do Norte.
No ano de 1950, o povoado mudou de nome, passando a se chamar Itajá, palavra do idioma tupi-guarani que significa Terras de Pedras.
A primeira eleição municipal aconteceu no dia 03 de outubro de 1996. Concorreram duas chapas para os cargos de prefeito de vice- prefeito. Gilberto Eliomar Lopes e José Valdeci de Melo (PFL), da coligação Trabalho e Ação e Hélio Santiago Lopes (PSDB) e José Ferreira da Silva (PMDB), da coligação A Confiança do Povo.
Gilberto Eliomar Lopes (atual prefeito) e José Valdeci de Melo venceram com uma maioria de 754 votos e passaram a governar o município no dia 1º de janeiro de 1997.
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