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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Candidatura de Michel Temer está confirmada, diz Henrique

Líder do PMDB na Câmara dos Deputados, o deputado federal Henrique Eduardo Alves afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ratificou a indicação dos peemedebistas para a vaga de candidato a vice-presidente na chapa da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. “O presidente Lula ratificou que o vice será do PMDB. E o partido (PMDB) só tem um nome para ser candidato a vice, o deputado federal Michel Temer (presidente da Assembleia Legislativa)”, disse.
Sérgio Neves / AEDilma Rousseff quer assegurar a presença do PMDB na coligação que vai disputar o Palácio do PlanaltoDilma Rousseff quer assegurar a presença do PMDB na coligação que vai disputar o Palácio do Planalto
Ele analisou que o processo da eleição nacional ganhou um novo ritmo após o congresso do PT, realizado na semana passada, quando foi homologado o nome de Dilma Rousseff para presidente da República. Henrique Eduardo observou que a preocupação é acabar com os conflitos entre PMDB e PT identificados em alguns Estados.

“As questões estão bem encaminhadas, os conflitos estaduais estão sendo bem resolvidas. Em Minas Gerais (onde o PMDB poderá lançar o ministro das Comunicações Hélio Costa para o Governo) já há conversas marcadas. No Pará também eles (representantes do PMDB e PT) também estão conversando”, comentou o líder do PMDB na Câmara dos Deputados.

O único Estado já confirmado onde peemedebistas e petistas estarão em palanques opostos é a Bahia. O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), será candidato contra o atual governador, Jaques Wagner (PT).

Chapa proporcional

Sobre o pleito do Rio Grande do Norte, o deputado federal Henrique Eduardo Alves confirmou que o partido não irá fazer aliança na chapa majoritária, lançando apenas o nome do senador Garibaldi Filho. “A prioridade é a reeleição de Garibaldi. Temos posições diferentes. Ele, por afinidade no Senado, preferiu acompanhar Rosalba Ciarlini. Eu não tenho como estar nesse palanque. Sou líder do maior partido que apóia o presidente Lula, não posso estar em uma aliança com o maior opositor do presidente Lula”, destacou Henrique Eduardo, frisando a “incompatibilidade” dele com o palanque do DEM no Estado potiguar.

Henrique Eduardo disse que o nome do suplente de Garibaldi Filho ainda não foi definido, mas essa será uma decisão do próprio senador. “Ele que vai escolher o suplente”, frisou.

Já a composição da chapa proporcional ainda não foi definida pelo líder peemedebista. “Essa questão ainda será discutida no partido. Sobre chapa proporcional nada foi definido”, ressaltou Henrique Eduardo. Ele acrescentou que a meta do PMDB será ampliar os espaços tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara dos Deputados.

Henrique Alves » Líder do PMDB na Câmara dos Deputados*

Como está a articulação do PMDB no Rio Grande do Norte?
Boa. O PSDB está com DEM. Estamos com os partidos que compõem o governo Lula.

Como está a relação com o PT depois do Congresso do partido no último final de semana?
Também muito boa. Muitas questões estaduais estão sendo agilizadas. Muitas das preocupações foram expostas no Congresso deles e está tudo começando a caminhar. Minas Gerais já evoluiu muito. Pará também. O presidente Lula decidiu realmente acelerar os entendimentos estaduais. A questão da vice-presidência já foi ratificada, será o PMDB com Michel Temer.

E São Paulo?
Isso é uma questão interna do PSB, não quero me envolver nisso.

Minas, com José Alencar, como anda?
Evoluindo. Fernando Pimentel, Patrus Ananias e Hélio Costa tiveram, ontem, uma conversa preliminar. Se entenderam bem numa primeira reunião e marcarão uma coletiva para os próximos dias.

E o programa do PMDB?
Já estamos preparando o programa. Juntando uns economistas de peso.

Quem e quando?
Delfim Neto e Henrique Meirelles. Teremos uma reunião, na terça-feira que vem, para preparar o programa, somá-lo ao do PT e formarmos um governo de coalizão. Portanto, está adiantado.

O que poderia destacar do programa?
Estamos pedindo ideias novas e conceituais sobre políticas econômicas, políticas públicas e sobre a questão do meio ambiente. Estamos reunindo Mangabeira Unger, Jobin, Delfim, Meirelles. Elaboraremos conteúdo.

O que o PMDB pretende pedir a essas pessoas?
Pediremos linhas mestras e conceitos de uma proposta para o Brasil para, em abril, aprovarmos esse projeto no encontro do partido.

* Principais trecho da entrevista que o líder do PMDB na Câmara concedeu ao portal Terra.

FONTE: Tribuna do Norte


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